Do melhor... ou não!

Michel Pattou, presidente do grupo Os Mosqueteiros apresentou em conferência de imprensa, em França, a nova identidade do grupo desenvolvida pela agência Carré Noir. Apesar de ainda não haver data precisa para a aplicação do novo logotipo em Portugal, a assessoria de imprensa da marca disse ao M&P que será no decorrer deste ano. Segundo explica a empresa em comunicado, a criação da nova identidade teve como fundamento o cumprimento de três objectivos: acompanhar o desenvolvimento internacional do grupo, uniformizar a imagem de todas as insígnias, e renovar a imagem junto dos colaboradores, parceiros e clientes do Grupo Os Mosqueteiros.Na nova identidade mantêm-se as cores que são património do grupo, o vermelho e o preto, introduzindo-se agora três elementos: o apoio (que pretende representar segurança e equilíbrio), o combate (evocando força e determinação) e a pluma (que pretende expressar uma visão de uma empresa construída tendo como base um empresário independente).

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EcoFont

Todos os dias gastamos muitos papéis fazendo os nossos impressos. Além disso, gastamos também muita tinta e, segundo a SPRANQ agência de comunicação (Utrecht, Holanda), parcialmente sem necessidade. Por isso, a SPRANQ criou uma fonte nova: a Ecofont.

Uma idéia boa é sempre fácil: olhando a forma de uma letra, em quanto podemos reduzí-la sem que fique ilegível? Uma pesquisa testou vários formatos e teve o seguinte resultado: tirar círculos pequenos. Assim foi possível criar uma fonte que economiza 20% em tinta. A Ecofont pode ser baixada e usada gratuitamente.

A imagem mostra como a Ecofont foi feita. Podemos perceber facilmente a economia de espaço. Neste tamanho as letras não ficam muito bonitas, mas para textos comuns como, cartas, por exemplo, são bem úteis. O resultado também depende do software usado: os melhores foram percebidos com uso do Word 2007 e OpenOffice. Obviamente, a impressora também interfere na beleza dos impressos.

A Ecofont foi baseada na Vera sans, uma fonte Open Source que todo mundo pode usar gratuitamente. Ela pode ser usada no PC e no MAC.

Mais informações aqui.

Visualmente este tipo de letra não me parece muito agradável. Faz-me lembrar aqueles reclamos luminosos em que se vê as lâmpadas. Não sei até que ponto, se pode considerar um tipo de letra ecológico, ou se este ECO, será só para atrair as ditas pessoas "ecológicamente correctas", em que o papel tem que ser reciclado, a tinta da impressora tem que ser ecológica, assim como a impressora. Mas então, para quê imprimir?

Se for uma pessoa, tipo eu, que tem mesmo que imprimir todos os documentos para que a leitura e a compreensão do que estás escrito seja feito com maior facilidade no papel do que no monitor, logo, vou seleccionar um tipo de letra que tenha legibilidade. Se visitarem o site, não se esqueçam de passar no perguntas e respostas, refere lá umas questões muito interessantes, como por exemplo:

Quando imprimo, parece que a tinta está acabando.
Está certo, o impresso fica cinza porque a tinta está sendo economizada.
Que mais posso fazer para economizar tinta?
Imprimir menos e configurar a qualidade dos impressos em “baixa”.

Então, mas é o tipo de letra que é ecológico, ou somos nós que imprimimos em baixa qualidade para gastar menos tinta?

O conceito de se criar um tipo de letra ecológico parece-me realmente interessante, mas até que ponto é funcional?

Shigeo Fukuda

Shigeo Fukuda, designer gráfico japonês, morreu no passado dia 11, com 76 anos, vítima de uma hemorragia cerebral.
Conhecido pelos seus trabalhos que primavam pelas ilusões de óptica, tornou-se num dos mestres do design gráfico após a II Guerra Mundial.
Formado pela Universidade das Artes de Tóquio, viu o seu trabalho reconhecido mundialmente.
Foi fundador e um dos mais destacados membros da JAGDA Japan Graphic Designers Association tendo contribuído muito para o seu desenvolvimento.
Pertenceu ao board do Icograda entre 1993-1995, como Vice-Presidente, estando a exercer funções quando o Icograda se realizou em Lisboa, em 1995.
São da autoria de Shigeo Fukuda os pictogramas da Expo’98 que acompanharam o sistema de sinalética e comunicação desenvolvido por Henrique Cayatte, em conjunto com o arquitecto italiano Pierluigi Cerri.

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What? Zézine? António? Danone? Pantene?

Zezine Teaser #1 from Ed Nunes on Vimeo.

Aguardo os próximos episódios.

PICTOPIA

In spring 2009, the Haus der Kulturen der Welt will host the PICTOPIA festival, the world’s first ever large-scale presentation and celebration of the phenomenon.
In March and April, this multidisciplinary event location will be transformed into a character biotope and a meeting point for an international scene of designers, artists, producers and an interested public. At the heart of the festival is an exhibition which explores the huge diversity of the character universe, where artists remix and sample, condense the surreal and uncanny, inflate all proportions and stage bizarre rituals to introduce their characters into contemporary culture.

Conference speakers: Boris Hoppek (ES/GER), Faiyaz Jafri (NL/USA), James Jarvis (UK), Charles Glaubitz (MX), Klaus Haapaniemi (FIN/UK), W+KTokyoLab (JP), Protey Temen (RUS), AJ Fosik (USA), Gaston Caba (ARG) and more…

Symposium speakers: Christoph Bartneck (NL), Cindy Lisica (UK), Geoffrey Long (USA), Ken Belson (USA), Klaus-Peter Köpping (DE), Ragnhild Tronstad (NOR) and Verena Kuni (DE) and more…

Original artwork by: Gary Baseman (USA), Olaf Breuning (CH), Tim Biskup (USA), Doma (ARG), James Marshall (USA), Friends With You (USA), Waynehorse (NL), Akinori Oishi (JP), Doudouboy (FR), Boris Hoppek (DE) and more…

The Berlin-based Pictoplasma project has been following developments in contemporary character design for nearly a decade, promoting visibility of this new figurative phenomenon, initiating creative networks and establishing a lively exchange of ideas. Its numerous publications and events have made Pictoplasma a character-design platform with international acclaim.

Fogo

As serras erguem-se, por entre as margens do rio. Encostas verdejantes, cheias de giestas e pinheiros altos, cobrem as serras como um véu. O rio sorridente serpentea por entre as escarpas rochosas. Os pássaros correm de um lado para o outro, outros treinam o canto. Ao longe, onde o rio perde o sorriso, uma mancha cinzenta, pinta o azul do céu de negro. Ali, ao longe, já não há verde, já não há pássaros, já não há vida. O fogo, vaidosamente exibe as suas cores e o seu calor. Encantado com o verde da serra, abraça-a fortemente. A serra presa ao chão, deixa-se levar pelo charme e pelo encanto caloroso e colorido. Neste abraço mútuo, o fogo arde e vê-se, e a serra queima e sente. ...



PS. Não tive tempo para terminar o texto. :(
A imagem foi retirada do site da Pampilhosa da Serra.

Bom Ano Novo

A crise instalou-se, gostou do lugar e decidiu ficar pelo menos mais um ano. Gostou tanto que está com tendência a engordar para a desgraça de uns... e para a graça de outros.
Afinal este país é bastante acolhedor, acho que o governo nem lhe cobra impostos.
Tirando isto, desejo a todos um BOM ANO NOVO!

Rob

Nestes últimos dias tenho pensado muito em ti, primeiro porque era Dezembro, o TEU Dezembro, depois porque a lua estava em quarto-crescente, depois porque o Jorge me veio indicar o Varal das Ideias (está lá uma imagem tua)... depois porque o expresso da linha colocou no blogue imagens tuas...
de repente fez-se luz, lembrei-me dos anos do teu filho Francisco. Se calhar era isso... Parabéns Francisco.